Minha família sempre morou na localidade da região do Prado, onde começou com a moradia de minha Bisavó.
Ao perguntar para minha vó Elida sobre um
fato dessa região ela não hesitou em me contar que na época de sua mãe em
frente a sua casa que hoje é da minha avó, existiam poucas casas o que rodeava
ali era um campo com uma mata muito fechada e onde o pai de minha avó entrava
muito para cortar lenha, em uma de suas idas ele relatou para minha bisavó que
quando estava cortando a lenha viu um vulto atrás de uma árvore como se alguém
estivesse o vigiando ali, mas não deu bola e segui o que estava fazendo em
seguida ouviu passos como se uma pessoa estivesse arrastando uma corrente, mas
nada virá somente os ruídos ao contar o fato acontecido para amigos no trabalho
seus colegas confirmaram a sua história, pois quando passavam de madrugada por
ali ouviram também esse tipo de ruídos vindo do mato e barulhos de pessoas como
se estivessem cantando isso que a rua não tinha iluminação pública ficando
ainda mais assustadora, mas um morador que era o mais antigo cujo nome minha vó
não lembra relatou para meu bisavô que ali naquele mato ficava a senzala de
escravos onde eram presos por correntes nos pés para não fugir e que de noite
faziam cantigas e pelo seu sofrimento muitos deveriam ter ficado por ali
penando e assombrando quem entrava lá.
LUGAR ONDE ERA A MATA FECHADA
MINHA MÃE NARA QUE ME RELATOU O CASO DO SEU PORTO
No mesmo local temos o caso da Bethi uma mulher
que havia sido esquartejada pelo marido e seu tronco desovado na ponte o caso
que foi muito divulgado na mídia na época pela crueldade do crime.
Teve também um morador do Prado conhecido com
seu Porto casado com dona Martina, sendo uma família de vida econômica muito boa ao ponto de terem chofer e governanta na sua residência. Mas com o passar do tempo seu Porto vira por todo seu dinheiro fora nas apostas em carreiras, ficando apenas com várias dividas e credores o cobrando e por esse
motivo sua esposa Martina o colocou para fora de casa pelo fato dele não ter pensado nos seus 5 filhos todos menores na época, restou uma casa ele não tendo mais onde morar acabou construindo um barraco de lona
preta em baixo da ponte vivendo nela por muitos anos e se alimentava do que pesca na ponte, mas esses peixes acabaram terminando e esse homem só não morreu de fome pelo fato de os moradores lhe darem um prato de comida todos os dias e seus filhos passavam pela ponte e os ignoravam desconheciam ele como pai sem ter piedade
alguma das condições de vida que ele levava nesse local, com o passar do tempo os moradores conseguiram coloca-lo em um asilo onde virá a falecer três anos depois.
IMAGENS DA PONTE DO VARGAS
LINK DO VÍDEO CONTANDO MAIS UMA DAS HISTORIAS DA PONTE